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CURITIBA

Curitiba em suas mãos
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Governo remove presos e esvazia delegacias de Curitiba

Não há mais presos em distritos policiais de Curitiba. As últimas transferências foram realizadas nesta sexta-feira (7) com a retirada de presos do 1º e do 3º Distrito Policial. Nesta semana 320 presos saíram das carceragens dos distritos da capital. 


“Este governo está resolvendo um problema que já dura 60 anos. Passo a passo chegaremos à retirada definitiva de todos os presos das delegacias do Paraná”, disse o delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura, representante da Polícia Civil no Comitê de Transferência de Presos, órgão formado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania e Poder Judiciário. 

Todos os presos com mandados de prisão ficaram sob a tutela do Departamento de Execução Penal (Depen). Os demais, enquanto não têm mandados expedidos pela Justiça, foram abrigados no 11.º Distrito, que servirá agora como um Centro de Triagem. “O 11.º DP vai funcionar assim até que o próprio sistema possa ter um centro de triagem”, explicou Cartaxo. 

O delegado destacou que as transferências só foram possíveis graças ao trabalho da equipe comandada pela secretária da Justiça e Cidadania, Maria Tereza Uille Gomes, que conseguiu abrir novas vagas nas penitenciárias estaduais para abrigar os presos que ficavam em distritos policiais. 

O delegado afirmou que com a retirada de presos o investigador vai poder cumprir a real função, que é investigar os crimes. Cartaxo disse que a próxima meta do Comitê é a retirada dos detentos das Delegacias Especializadas. “Seguiremos trabalhando para resolver também o problema nas carceragens do interior”, explicou. 

O delegado-geral da Polícia Civil, Riad Braga Farhat, destacou que esse processo de retirada será muito benéfico para a instituição e para a população. “É o início de uma grande transformação encabeçada pelo governador Beto Richa, que assumiu e está cumprindo o compromisso de fazer essa histórica retirada de presos indevidamente custodiados pela Polícia Judiciária”, disse Farhat. 

Farhat disse que o grande número de presos em delegacias é um problema grave que começa a ser resolvido. De outra parte, ressalta ele, a superpopulação carcerária mostra a efetividade e a seriedade do trabalho da polícia paranaense. “A polícia tem que seguir fazendo o seu trabalho, que é retirar os criminosos das ruas”. 

ARTICULADO – A secretária estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, afirmou que o trabalho articulado com a Secretaria da Segurança Pública, permitiu reduzir em mais de seis mil o número de presos em delegacias e distritos policiais do Paraná e em mais de 60% a superlotação carcerária no Estado. 

“A solução do problema da superlotação carcerária só será possível com o trabalho conjunto, envolvendo os poderes Executivo e Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, OAB-PR e Conselho Penitenciário. É isso que estamos fazendo em parceria, buscando regular a porta de entrada e a porta de saída do sistema prisional do Paraná”, afirmou a secretária. 

Maria Tereza ressaltou que a solução definitiva do problema histórico de presos em carceragens de delegacias e distritos policiais do Paraná virá com a abertura de 6.670 novas vagas no sistema penitenciário, entre o fim deste ano e começo de 2015. “Já fizemos as licitações e contratamos as empresas para a execução das 20 obras previstas. Com isso, os policiais terão condições de se dedicarem em tempo integral ao trabalho de investigação e repressão ao crime”, disse ela. 

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br ewww.facebook.com/governopr

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