Eles portavam faixas e cartazes em que pediam mais dinheiro para saúde, moradia e educação. Os manifestantes fizeram panfletagem e reclamaram dos "gastos bilionários" na Copa, "enquanto a Fifa vai lucrar mais de R$ 11 bilhões", dizia o material. Militantes da juventude do PSTU distribuíram um folheto reclamando do "AI-5 da Fifa e do governo Dilma", afirmando que o Estado tenta "calar a voz de protesto". Não houve registro de violência nem vandalismo. DEBATE Às 19h, os manifestantes voltaram à Boca Maldita para participar de um novo protesto, organizado por outro grupo. O Comitê Popular da Copa, formado por movimentos sociais e moradores atingidos pelo evento, promoveu uma aula pública, com projeção de vídeo e músicas, sobre o torneio esportivo. "A Copa não é pro povão, só vai dar rico e gringo no Maracanã", cantavam os manifestantes. O evento debateu os impactos da Copa na cidade e levou, para dar depoimentos, moradores que foram diretamente afetados pelas obras. Um dossiê elaborado pelo comitê mostra famílias que tiveram de ser removidas com obras da Copa em Curitiba e conclui que há uma "grande lista de impactos e violações" na área de moradia, mobilidade e ordem urbanística.
Protesto contra a Copa em Curitiba reúne cem pessoas
CURITIBA, PR - Organizado pelo Facebook, o protesto contra a Copa em Curitiba reuniu nesta quinta-feira (15) cerca de cem pessoas, entre universitários, estudantes secundaristas e militantes de movimentos sociais. O grupo se reuniu na Boca Maldita, no centro da cidade. Às 18h30, saiu em passeata pelas ruas. Houve lentidão no trânsito na avenida Marechal Deodoro por alguns minutos com a passagem dos manifestantes.
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