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CURITIBA

Curitiba em suas mãos
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Urbs entra com ação para garantir frota mínima de ônibus em caso de paralisação

Em ação na Justiça do Trabalho, administradora do sistema de ônibus da capital quer garantir 80% da frota circulando no horário de pico e 60% fora dele



A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) entrou na noite de segunda-feira (24) com uma ação inibitória na Justiça do Trabalho para garantir a circulação de uma frota mínima de ônibus em caso de uma possível paralisação de motoristas e cobradores na quarta-feira (25). A categoria realiza assembleia na noite desta terça-feira (25) para decidir se haverá ou não o ato de protesto.
Segundo a assessoria de imprensa da administradora do sistema de transporte da capital, a intenção é que seja garantida a circulação mínima de 80% da frota de coletivos nos horários de pico e de 60% nos demais horários.
Em assembleia a ser realizada na Praça Rui Barbosa, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) convoca a categoria para decidir por uma paralisação. O motivo do protesto é um impasse entre empresários e trabalhadores na pauta de reivindicações para 2014. A classe pede, entre outros, ganho real de 16% para motoristas e 22% para cobradores – além da correção da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Segundo a Urbs, os gastos com pessoal e benefícios equivalem a 33% da tarifa técnica.
Em sua defesa, o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) confirma o impasse nas negociações e diz entender a legitimidade das reivindicações, mas que não tem como atendê-las.
Reajuste da tarifa ao usuário
Na quarta, prefeitura, Urbs e consórcios devem decidir se haverá ou não reajuste na tarifa cobrada do usuário e naquela repassada às empresas de ônibus. Segundo a administração municipal, a decisão do aumento pode, inclusive, tornar o subsídio já anunciado pelo governo do estado insuficiente para cobrir os custos do transporte metropolitano.
Tarifa técnica
No último dia 6, o Tribunal de Contas do Estado determinou a redução da tarifa técnica (aquela repassada às empresas) em R$ 0,43 devido a supostas irregularidades no cálculo dessa tarifa. A medida era um desdobramento do Relatório de Auditoria do próprio TCE-PR, apoiado por órgãos como OAB-PR e Câmara de Vereadores de Curitiba – casa que conduziu uma CPI sobre o assunto. Menos de duas semanas depois, o desembargador do TJ-PR Marques Cury atendeu a um mandado impetrado pelas empresas de ônibus e suspendeu os efeitos da liminar.

Fonte: Gazeta do Povo

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